Covil

O pior PARALÍTICO é aquele que não quer andar.
Quem MORRE por gosto não cansa.
Quem muito se ARMA, muito se fode.
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um COXO.

Monday, November 21, 2005

Episódio Especial 14 - Marmelada ou marmelada?

Pequena Introdução Esclarecedora:
O presente episódio é da autoria de um brainestrumer que se dá pelo nome, ou pela letra, como queiram, de A. Num acto de bondade ínfima por parte das autoras da Novela-Mexicana-Ainda-Sem-Nome, abriram-se as portas dos escritórios onde é exposta a criatividade originadora desta maravilhosa obra prima para integrar na sua equipa brilhantemente inovadora a participação especial deste escritor que, embora não partilhe da genialidade das autoras, mereceu demonstrar o seu gosto pela novela da melhor forma possível: contribuindo para o seu crescimento e qualidade!

Agora sim, o EPISÓDIO 14

Martim e Daniel mal ouvem a campainha, correm a esconder-se num armário que, convenientemente, se encontrava por perto. Farta de ouvir a campainha, Gisele deixa a Sssusana, para ir ver a porta. Gritar, para o Quim Zé abrir a porta, não é para uma rapariga da sua classe.

Gisele abre a porta, apenas para descobrir que era o moço das pizzas que ela e Martim tinham chamado anteriormente. Mal se apercebem disso, Martim e Daniel suspiram de alívio e saem do armário, mas quando Daniel Caralhadas sai, vê chegar Quim Zé e fecha o armário para que o Martim não saia.
- O que estás a fazer ai fora Quim Zé? Vais passear, com a Sssusana naquele estado!? -Pergunta Gisele, estranhando ver o namorado, já vestido e “bem vestido”, aparecer da rua.- Docinho, que estás para ai a falar?... não interessa, tenho um assunto urg... quem é este gajo? - Nesse momento, Quim Zé, repara em Daniel Caralhadas encostado ao armário.
- Ninguém, empadinha, é só um pedinte que veio trazer a Sssusana a casa, ela apanhou uma enorme broega. - Perante tais afrontas, Daniel Caralhadas, normalmente teria usado todo o seu património oral, mas estava demasiado ocupado a tentar manter Martim no armário. – A Sssusana está bêbada, e a vomitar o meu quarto todo, vamos leva-la para um sítio onde faça menos estragos. Talvez para a rua
- Se calhar é melhor, não queremos que ela nos estrague os lençóis de cetim mesmo muito bons da empresa mesmo muito boa que faz lençóis mesmo muito bons, pois não pastelinho? – disse Quim Zé preocupado.
- Caralho!! Mas vocês são pessoas ou uma merda de uma lista de pastelaria!? Não vão deixar a rapariga ao puto do frio naquele estado! Levem-na até ao caralho do meu carro, que eu trato dela em minha casa, o que não falta lá são poças de merda e vomitado!! – não achando necessário fazer qualquer tipo de comentário explicativo sobre quem proferiu estas frases, dado o conteúdo das mesmas, o narrador continua a descrever o resto da história.
Quim Zé e Gisele, prontificam-se a levar a Sssusana para o carro do Daniel, estavam tão ansiosos por se verem livres dela, que nem se perguntaram porque é que Daniel não se desencostava do armário para os ajudar.
Enquanto eles levavam a rapariga para o carro, Daniel aproveita para deixar sair o Martim do armário, atira-he as roupas e diz-lhe para se vestir a caminho de casa, que depois falam. Mas nesse momento chega Fifi Florzinha, que não conseguiu esconder a “excitação” de ver, o seu querido patrãozinho, como veio ao mundo e atira-se para os seus braços.
- Sai bichona!! – Diz Daniel, enquanto separa os dois, e deixa Martim fugir...

No bairro fétido, Tesus Apodrecido, “gratifica-se” pelo seu bom trabalho, mas não consegue parar de pensar na marmelada, como teria sido bom que o tal de Afonso a tivesse deixado ai, e no que teria feito com ela e a Connie.
- Olha querida! – diz ele - tava aqui a pensar na marmelada desse tal Afonso, que achas? – Connie ficou perplexa... não acreditava que o marido tivesse descoberto a sua mentira, nem percebia como é que este lhe perguntou como era a “marmelada” com o Afonso
- Não era boa... não me dava prazer. - Disse ela, com muito custo
Tesus estranha que o tal de Afonso a tivesse deixado provar a marmelada, sem a ter deixado ficar. Mas isso era irrelevante tal como o facto de a marmelada não prestar, Tesus estava com outras ideias para ela.
- Querida, não achas que podias trazer cá para casa, mesmo assim. Para variarmos um pouco nas nossas incursões secssuais. – Connie não podia acreditar no que ouvia. O marido para além de parecer indiferente a tudo o que se estava a passar, queria que Afonso Nãofaznenhum, viesse dar alguma variedade à sua vida secssual.
Connie resignou-se, aproveitou que o marido não tinha ficado chateado, e com medo que ao contrariar ele se zangasse com ela, acedeu a ir ter com o Afonso, após tantos anos
- Sim querido, eu vou a casa do Afonso. Se é mesmo isso que tu queres...
- Sim, mas vai depressa que já tenho a mão a coçar, para dar uns apalpões nesse rabo!
Connie não percebia, não estava a reconhecer este Tesus, não entendia como uma pessoa se podia revelar tão diferente, nunca esperaria esta reacção da pessoa que amava... lá seguiu o caminho de merda que dá para fora da lixeira, em direcção ao bairro Breeze, um caminho que tantas vezes tinha percorrido e que depois de ter ficado com o Tesus, esperava nunca mais o ter que fazer...

1 Comments:

  • At 4:08 PM, Anonymous Anonymous said…

    wow, este episódio está mto bem escrito e mto claro, tao claro e tao bem escrito que talvez vá ler os outros...

     

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