Covil

O pior PARALÍTICO é aquele que não quer andar.
Quem MORRE por gosto não cansa.
Quem muito se ARMA, muito se fode.
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um COXO.

Wednesday, November 16, 2005

Episódio 13 - Barracada em casa de Gisele e Sssusana!

Afonso Nãofaznenhum, "abandonado" no seu apartamento realmente mesmo muito bom, concede a si próprio uns minutos de solidão reflexiva, seja lá o que isso for. Dirige-se ao seu spa privativo, enche a banheira com sais de banho com aroma a rosas, oferecidos por Fifi Florzinha no último Natal, com a seguinte dedicatória:
_
Para o meu patrão... por ser um doce e por ter gerado a coisa mais preciosa da minha vida. Obrigados. Jokas do Fifocas, LOL ***
_
Afonso pensou: Este rapaz é estranho, mas é realmente boa gente, nunca deixou de me agradecer pelo emprego que lhe dei, há muitos muitos anos. Afonso decidiu investir no ambiente do seu spa: baixou as persianas, acendeu umas velas que levou emprestadas do quarto de Fifi (e que ia jurar que eram 2 falos com pavios) e ligou um sonzinho, para que o relax fosse total. Ao som de "Aperta, aperta com ela", de José Malhoa, Afonso despiu-se energicamente, agitando as peles e enviando entusiasticamente beijos para o espelho. Já nu e claramente deprimido pelo seu reflexo, decidiu que ia aproveitar o banho de imersão, perfumado de rosas, para reflectir sobre o seu passado. Está na altura de tirar a máscara de repressão que coloquei, desde que ELA se foi embora.
__
Em pleno Bairro Fétido, Connie espreitava Tesus por detrás da porta, como que avaliando se a desculpa do "Afonso da marmelada" tinha pegado. Tesus acabava de fiscalizar se o móvel em louça tinha ficado bem colado e tinha começado a "gratificar-se" a si próprio. Aparentemente tudo tinha voltado à normalidade, mas, apesar disso, o coração de Connie não parecia mais calmo. Não sei durante quanto tempo mais vou conseguir aguentar. Principalmente quando aquela gaja passa o dia a mandar papaias sobre o que aconteceu. Tenho de fazer qualquer coisa.
___
Olivério sentiu-se, de repente, mais dono de si. Agora já só via Bianca Cristina de quatro, vestida de enfermeira, a miar para ele e a aproximar-se lentamente, enquanto ameaçava arranhá-lo com uma das suas "garras". Já não tinha instintos homicidas. O jovem apaixonado, à medida que a pastilha perdia o efeito sobre o seu sistema nervoso, ia tomando consciência de que não mais adoptaria uma postura de submissão para com a sua amada. Chega de alucinações, o Bairro Fétido vai conhecer um novo Olivério.
__
Em direcção à casa de Gisele, qual meta a atingir, seguiam Daniel Caralhadas e Sssusana, Quim Zé e Fifi Florzinha. Os primeiros a chegar foram Daniel e Sssusana. Agarrada a Daniel, Sssusana indica a porta de sua casa.
- "É (hic!) aqui... - diz Sssusana, abanando a chave ao mesmo ritmo do das suas ancas - entra comigo.
- Não, caralho... não era capaz de me aproveitar de ti nesse estado... - responde Daniel, olhando para a rapariga de alto a baixo.
- Aproveitar?! Quem falou em aprovei... - diz, em seguida, Sssusana, desfalecendo de seguida.
Daniel Caralhadas, sem hesitar, trata de a pegar ao colo, pegar na chave e abrir a porta.
- Foda-se, só a mim é que estas merdas me acontecem. Caralhos me fodam, mas que mal fiz eu, que mais me irá acontecer?! - diz, sem saber que o que o esperava por detrás daquela porta daria uma certa pertinência à pergunta que acabara de fazer.
Ao entrar, cambaleante - afinal, apesar de bem mais sóbrio do que Sssusana, também tinha estado a mamar uns quantos finos... além disso, a gaja era pesada -, tentou avistar algo mole onde amparar Sssusana. Incrivelmente, os únicos sofás que via pareciam mover-se. Resolveu usar o tacto, como que a tentar pará-los. Foda-se, estas gajas devem ser podres de ricas, pensou, estes sofás só podem ser de seda, até parece pele de mulh... Nisto, surgem dois vultos por debaixo de Sssusana, um deles demasiado familiar.
- Mas o que é que aconteceu à Sssusana?!E... e ... quem és tu?! - diz Gisele, tapando-se com o resguardo do sofá e puxando Daniel em direcção ao quarto de Sssusana. Gisele sentiu uma pequena comichão. Nunca se tinha preocupado com ninguém, que não ela própria, até àquele momento.
- Er... ela bebeu uns copos a mais, caralho, vê lá... acontece! - respondeu Daniel, reconhecendo a mulher seminua que tinha à frente do Hospital Mais Próximo.
- Esta rapariga não tem classe nenhuma... onde é que já se viu... bêbeda! - resmungou Gisele, tentando pôr a amiga confortável e sem se aperceber que o estranho que tinha invadido a sua casa tinha abandonado o quarto.
Correndo para a sala, Daniel encara Martim.
- Tu és maluco, pá? Mas que puta de ideia é a tua? Tens de parar já com isto, meu broche! - pergunta Daniel Caralhadas.
- Eu disse-te que vinha à procura dela! Qual é o mal?! Ela também gosta de mim! - responde Martim, surpreendido com a reacção do amigo.
- Cala-te, meu merdas, ela pensa é que tu és o namorado dela, caralho!!! - grita Daniel - Vamos é abalar daqui!
Entretanto, alguém toca à campainha e Martim nem tem tempo para pensar no que o amigo lhe tinha acabado de dizer.
- E agora, meu caralho? Espero que tenhas uma boa ideia!!!
Tarde demais. Os dois tinham de pensar rápido.

2 Comments:

  • At 7:17 PM, Anonymous Anonymous said…

    Google Is Lame
    While I am venting about Google this morning , I may as well share a feeling I've had lately about Google.
    Your blog is soo great.. I'm definitely going to bookmark you!
    I have a
    sapujagat website directory
    site. It pretty much covers sapujagat website directory related stuff.
    Come and check it out if you get time :-) Im waiting...

     
  • At 10:33 PM, Blogger A Mulher said…

    ... e a Novela Sem Nome faz sucesso!!!

     

Post a Comment

<< Home