Covil

O pior PARALÍTICO é aquele que não quer andar.
Quem MORRE por gosto não cansa.
Quem muito se ARMA, muito se fode.
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um COXO.

Wednesday, August 31, 2005

O spam chegou ao Covil

A caminho de Viseu, vinha no expresso... e dei por mim a dizer o seguinte, alta voz: "Olhem para isto, tudo queimado... txi... oh, no fundo, eu até gosto".
A Patrícia disse que começava a ter medo de mim. Eu apenas pensei: "meu Deus, ainda se pode enganar uma pessoa durante muito tempo". Há quem diga que eu me faço de má mais do que realmente sou. Eu não tenho nada, dentro de mim, que me dê certezas disso. Do contrário também não, porque simplesmente quando faço ou digo as coisas não penso se estou a ser má ou não. Talvez porque olho para mim e não sinto que esteja a fazer alguma coisa de especial, para ter direito a uma avaliação nesses termos.
Fiz uma coisa, disse aquilo - provavelmente saiu-me a uma velocidade tal que nem dei conta de a ter posto cá fora em palavras - e mais nada. É o boiar da responsabilidade na irresponsabilidade. Nem dou conta que existo, que aquilo que faço ou digo pode mesmo vir a ter consequências... muito sinceramente, prefiro assim. Mas também não ando aqui por ver os outros. No máximo, ando aqui a ver os outros, e só de vez em quando. Ou a ouvir - talvez seja mais correcto. Mas só de vez em quando.

Lá por ter escolhido aquele título, eu não era obrigada a falar sobre o assunto.
E mais, acho que me enganei no blog.
Ainda mais: isso pode ser bom, vem menos gente aqui. Mas eu também não tenho nada que me confirme o que acabei de escrever.

Estive a um click de não publicar isto. Mas é suposto estarmos todos a cagar uns prós outros, não é? Óptimo.

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