Covil

O pior PARALÍTICO é aquele que não quer andar.
Quem MORRE por gosto não cansa.
Quem muito se ARMA, muito se fode.
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um COXO.

Monday, June 27, 2005

O pipo, o voluntário florestal e as bibliotecas...

Cara Diana... Lá que não queiras pagar o que deves, tudo bem, aceito, até porque não te posso obrigar. Agora achares que eu vou continuar sóbria porque tu não andas a dizer asneiras é que não. Não me insultes, tem algum respeito pela minha pessoa. Se eu tivesse mesmo à espera que cumprisses com o prometido e pagasses a bebedeira, bem que podia esperar deitada (dado que sentada já estou...).

E não, o pormenor não me escapou. Mas dado que já infringiste o protocolo tantas vezes, parece-me desnecessário apontar o óbvio. Desrespeitaste as criancinhas que, religiosamente, procuram no nosso blog alguma forma de divertimento limpo e saudável. Se deves pedir perdão é a elas, agora traumatizadas para a vida. Parece-me que para corrigires os teus erros, inevitavelmente, terás de pagar psicólogos ou até psiquiatras ao pessoal (e uma bebedeira a mim!).



Agora ao que interessa. Acredito mesmo que a parte do blog que te tenha custado mais a escrever seja a dos temas. Honestamente e do fundo do coração te digo que não sei onde foste buscar estes assuntos. É preciso criatividade isso admito. Aqui vão as minhas hipóteses (foi o humanamente possível com os dados que me deixaste):

1. Caso não saibas, depois da vindima, o vinho guarda-se no pipo. Ora bem, depois do pessoal se ter enfrascado completamente com o conteúdo do dito cujo, é hora de o lavar e toca a guardá-lo prá próxima época. Na minha terrinha a vindima faz-se em Outubro, e como eu duvido que um pipo de vinho chegue com conteúdo a esta altura do ano, deduzo que já tenha sido lavado e esteja a aguardar a próxima época.

2. Quanto ao perfil psicológico de um voluntário das florestas, eu diria que, desde que não seja pirómano ao esteja a contrato de um pirómano, qualquer indivíduo que, preferencialmente, não fume, acenda isqueiros, brinque com fósforos ou vidros na floresta, é passível de se candidatar a essa função.

3. As bibliotecas são locais de profundo retiro espiritual, onde se procura paz e sossego para se encontrar um caminho para a vida (ou então não). Neste sentido, o silêncio absoluto seria desejável. Mas ponderemos melhor. Será que, um local onde o silêncio reina não grita para que se faça algum barulho. Eu, talvez estupidamente, gosto de bibliotecas "barulhentas". E digo mais, um sítio onde se tem medo de virar as folhas do livro que se está a ler (sim, porque continuamos a falar de uma biblioteca), não se vá desconcentrar o estudo/leitura do pessoal, não é relaxante para estudar. A música de fundo é uma boa hipótese, mas deduzo que nem toda a gente estaria de acordo. A minha proposta seria então, uma divisão bibliotecária, do tipo fumadores e não fumadores, mas mais do género: sala de leitura com silêncio horripilante e sala de leitura musicalmente acompanhada. Dado que não se pode agradar a gregos e a troianos, aguarda-se mais hipóteses divisórias para a biblioteca do nosso covil.




PS: Essa da pagem Adriana não me escapou... Xeira-me que vai ter repercussões, ainda não sei quais, mas elas andam por aí...
E acredita que não vais salvar este blog da desgraça enquanto não me pagares tu sabes o quê...
E quanto ao f*di, ofendeu-me a mim, minha menina. Em primeiro lugar porque essa palavra não merece um asterisco, sempre que mencionada, deve ser feito em todo o seu esplendor. Em segundo lugar porque se isso acontecesse, acabaria de vez com o título do nosso blog... E não se fala mais nisso!

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