O post do desespero

Quero aqui deixar bem claro que não abandonei este blog. Neste momento encontro-me, literalmente, com a cabeça enfiada em papelada mal imprimida, alguma definitiva e folhas brancas. Encontro-me igualmente embrenhada numa actividade muito menos interessante mas muito mais trabalhosa que escrever neste paraíso cor-de-rosa.

No fundo no fundo, abriu-se uma nova oportunidade para ti, cara Diana, a oportunidade de pegares nas rédeas a tua ocupação de fim-de-semana (não sei se estou a cometer um erro dada a inclinação postiana a que t tens votada, nomeadamente, a de te enganares no blog, mas eu ponho-te na linha!).

Axo, muito pessoalmente, ou então não, que medo não é o suficiente para caracterizar a minha posição actual. Pavor seria melhor. É aquela sensação horrível, que é toda ela física, porque o psicológico não consegue sequer lidar e conceber aquilo que os dedos escreveram e a impressora imprimiu. Por isso, é um estado de pavor físico, que talvez, quando terminar a impressão, se converta em pavor psicológico. Não sei qual deles pior. Neste momento, o frio na barriga está a dar-me cabo da concentração. Mas também, se não estivesse lá, não ia sair nada melhor...

Neste momento, axo que um dia na vida das autoras deste blog seria escuro, muito escuro.

A única coisa que me alegra é saber que amanhã, sim, amanhã, vou sair de casa, e vou ver uma cara que já há muito me deixa com saudades.