Covil

O pior PARALÍTICO é aquele que não quer andar.
Quem MORRE por gosto não cansa.
Quem muito se ARMA, muito se fode.
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um COXO.

Saturday, January 21, 2006

Este covil

Desde o momento em que foi criado, este blog viveu sempre com problemas de identidade, nenhuma das suas colaboradoras sabia muito bem o que fazer com ele. Por esta razão não fomos a tempo de nos inscrevermos no concurso para premiar os blogs mais educativos da blogosfera. Em honra desta crise moratória permanente e, porque apesar de nunca se saber muito bem o que isto é sempre foi um covil, aqui fica uma definição mais ou menos precisa de um dicionário online sobre a palavra covil:
- lugar onde se acoitam feras;
- antro;
- caverna;
- cova;
- lugar onde se oculta a lebre ou o coelho;
- toca, lura;
- couto ou esconderijo de malfeitores;
- choça, casa miserável.
Acho especialmente simpático o lugar onde se acoitam feras. O antro, couto ou esconderijo de malfeitores e choça, casa miserável também pode ser que tenha qualquer coisa a ver. Mas por enquanto, o covil é apenas uma caverna, cova ou toca vazia, dentro da qual nunca alguém, efectivamente, morou, tirando o martim, o quim zé, a gisele, a ssussana, o daniel caralhadas e outros tantos, que continuam todos a caminho do hospital. Pode ser que qualquer dia cheguem ao destino. No entretanto, vou enchendo para aqui o sítio de posts sem sentido, à espera que a Páscoa traga novidades, e que um dia, o covil, seja definitivamente mais do que uma casa miserável.




PS: No dia em que qualquer uma das outras contribuidoras se der ao trabalho de vir p'ra cá desafiar a minha autoridade, eu deixo-me destas parvoíces. Até lá, e enquanto não encontrar um template jeitoso e que seja mesmo diferente e bom, este cor-de-rosa enjoado fica por aqui, na esperança de relembrar o objectivo com que isto foi feito.

Eleições Presidenciais e as obras

O espaço que se segue é da inteira responsabilidade da interveniente

As eleições estão aí à porta. Aproxima-se a época de felicidade, paz, amor e união de todos os povos na terra. Fora isso, o covil encontra-se em obras. Um móvel aqui, um candeeiro ali. Vai-se experimentando, e só para fazer de conta kisto aki ainda tem quem se preocupe, mais um post educativo. Só para dizer que não se esqueçam de ir votar. Cedinho, se fazem favor, p'ró pessoal estar todo na caminha à hora do jantar. Peram lá, tem nada a ver o cu com as calças, né? De qualquer forma ficam aqui as indicações:
- de forma ordeira;
- com o bilhete de identidade em riste (nas aulas de defesa pessoal sempre nos disseram que nada melhor do que um bilhete de identidade em riste para desarmar qualquer adversário);
- com o cartão de eleitor (isto é daquelas coisas básicas, a não ser que queira fazer a figura triste e ridícula de ser expulso da junta de freguesia/câmara municipal/onde quer que vá para votar);
- não precisam de levar caneta, tá lá à vossa espera (mas se forem suficientemente cautelosos a ponto de levarem esferográfica convosco, nada de cor vermelha, queremos eleger um presidente da república, não mandar um candidato à merda);
- toca a votar conscienciosamente, não façam como eu e não se ponham a decidir no sítio em quem votar (ouvi dizer que não é assim que se faz, pensem nisso pelo menos cinco minutos antes de lá chegarem, o pim pam pum pode ser utilizado como processo de exclusão, caso não se lembrem de mais nada).

E, pronto. O Covil prestou o seu serviço público.

Tuesday, January 03, 2006

2006

Todas as contribuidoras deste maravihoso covil (axo eu) dão as boas vindas ao novo ano que começou ontem. Cépticas (céptica seria o mais correcto, mas o plural fica sempre bem) como sempre quanto às vantagens de mudar de ano, ou melhor descrédulas (lá está o plural só pelo bonito) quanto às mudanças que poderão eventualmente ocorrer, aguardam agora que o novo ano dê os seus frutos com a esperança residual de que não seja preciso gastar calorias para que isso aconteça.